Ministério da Cultura e Petrobras apresentam

Loading...

Repertório N.3

Davi Pontes & Wallace Ferreira (Rio de Janeiro, Brasil)

A pesquisa parte de estudos pós-coloniais, de gênero e raça, com a pergunta central: como criar uma dança de autodefesa? A obra investiga formas de arquivar gestos e imagens coreografadas por corpos dissidentes, como estratégias de resistência e permanência no mundo.
Em 2022, os artistas receberam o prêmio ImPulsTanz – Young Choreographers’ Award (Áustria) e apresentaram a trilogia na Suíça, Estocolmo, Barcelona, Helsinque, Toronto.

Repertório N.3 é o terceiro capítulo de uma trilogia de práticas coreográficas desenvolvida pelos artistas cariocas que iniciaram sua colaboração em 2018. A obra investiga, a partir de uma perspectiva pós-colonial, de raça e de gênero, como criar uma dança de autodefesa. A pesquisa propõe a dança como forma de resistência e sobrevivência, reunindo imagens coreografadas por corpos dissidentes e utilizando a mimese e o uso da pose como ferramenta de ruptura temporal, capaz de cruzar histórias, desafiar a linearidade e ativar memórias compartilhadas onde diferentes tempos e histórias se sobrepõem.

Desde 2018, os artistas desenvolvem o projeto Repertório, premiado em 2022 com o ImPulsTanz – Young Choreographers’ Award, na Áustria. A trilogia já foi apresentada em festivais e instituições como My Wild Flag (Estocolmo), Festival Les Urbaines e Arsenic (Suíça), Sâlmon Festival (Barcelona), Zodiak Center (Helsinque), Buddies in Bad Times Theatre (Toronto) e na 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível. A nova criação contou com coprodução do Arsenic e com residências no ImPulsTanz (Viena), Tanzhaus NRW, Kondenz Festival e La Becque.

Serviço

01 e 02 NOV

Classificação indicativa: 18 anos
Entrada gratuita. Retirada de senha 1 hora antes

SOBRE O ARTISTA

Davi Pontes – Artista, coreógrafo e pesquisador brasileiro, formado e mestre em Artes pela Universidade Federal Fluminense, Pontes recebeu o ImPulsTanz – Young Choreographers Award (2022) e o Prêmio Artlink 100 Artists (2022). Participou da 35ª Bienal de São Paulo e coreografou Variação para o Balé da Cidade de São Paulo. Seu trabalho é baseado em pesquisa corporal e questões raciais, com apresentações em festivais e instituições como MITsp, Panorama Festival (RJ), Arsenic (Suíça), Zodiak – Center for New Dance (Finlândia) e residências no ImPulsTanz 2022. Dirigiu o filme Delirar o Racial em parceria com Wallace Ferreira, explorando coreografia e racialidade.

Wallace Ferreira – Coreógrafa, performer e artista visual brasileira. Formada na Escola Livre de Artes da Maré (ELÃ), Escola de Artes Visuais Parque Lage e bacharel em dança pela UFRJ, Ferreira venceu o ImPulsTanz – Young Choreographers’ Award (2022) e realizou residência artística no Instituto Inclusartiz. Desde 2018, apresenta trabalhos em festivais nacionais e internacionais, como a 35ª Bienal de São Paulo (2023), Liste Art Fair Basel, Tanya Bonakdar Gallery (NY), Panorama Festival (RJ), ArtRio, SP-ARTE e Tanzhaus NRW (Alemanha). Dirigiu Delirar o Racial (2021), em colaboração com Davi Pontes. É conhecida na cultura Ballroom/Vogue como UpComing Legend Mother da Kiki House of Mamba Negra.

FICHA TÉCNICA

Coreografia e performance: Davi Pontes e Wallace Ferreira

Produção executiva: Netto

Coordenação de produção: Rafael Fernandes – Quafá Produções

Distribuição internacional: Something Great

Coproduções: 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível; Arsenic – Centro de Arte Cênica Contemporânea (Lausanne)

Residências artísticas: Festival ImPulsTanz (Viena), Arsenic (Lausanne), Tanzhaus NRW, Festival Kondenz, La Becque

Duração: 50 min

Classificação indicativa: 18 anos